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Poesias e Crônicas

sábado, 3 de março de 2012

A divina humanidade de sermos pais e mães.


Um dia eles crescem, viram “gente”.
Um dia eles casam e vão levar a vida deles. Graças a Deus é assim.

Mas fica em nossa alma a eterna lembrança desses rostinhos miúdos e totalmente dependentes de nós.

Cada olhar, cada chorinho, cada soluço e sorriso estão impressos em nosso ser, e, por mais que eles cresçam se tornem independentes e responsáveis, sempre vamos olhá-los como se fossem nossos bebês, não sei se é certo agir assim, mas é assim que somos.



Ser pai e mãe é a nossa parte humana que mais nos aproxima de Deus, pois entendemos como é amar uma pessoa totalmente de graça e sem restrições.
Quando olhamos nossos filhos, olhamos com amor, ainda que por vezes durante a infância, precisem ser repreendidos, mas é por amor que o fazemos.
É impossível você pegar seu filho em seus braços, olhar dentro dos olhinhos brilhantes dele e não entender como deve ser maravilhoso o amor que Deus tem por nós.
Ficamos as vezes “embasbacados” olhando para nossos filhinhos tentando fazê-los entender de como e quanto os amamos somente através do olhar, e tenho certeza de que eles percebem, é quase impossível esconder o amor que está em nossos olhos, até bebê de colo pode perceber.

Com o tempo eles começam a perceber os sinais desse nosso amor e retribuem, e meu Deus como é gostosa essa retribuição, a cada beijo, a cada abraço, a gente consegue definitivamente ser aquilo que fomos criados para ser; imagem e semelhança de Deus.
É assim que imagino Deus, um pai que fica todo bobo com o filho no colo.

Assim somos nós, é assim que Deus nos vê, como bebês de colo, e talvez um dia quando estivermos crescidos o suficiente possamos aproveitar desse amor, da mesma maneira que queremos que nossos filhos aproveitem e procurem nossos braços.

Hoje meu filho, tão pequenininho depende muito de mim e da mãe, somos nós que o alimentamos, damos banho, limpamos sua bunda, agasalhamos e embalamos para dormir, mas na realidade tudo isso é pouco em relação ao que nossos filhos retribuem em satisfação e alegria de poder criá-los.

Hoje após uma longa história que outro dia eu conto, finalmente saiu a nossa “carta de crédito” avalizada por Deus e Ele nos entregou esse menino chamado André.

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