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Poesias e Crônicas

sábado, 8 de outubro de 2011

CARTESIANO DEMAIS

Se eu bastasse cantar eu cantaria.
Se bastasse um poema eu escreveria.
Para aliviar meus pensamentos.
Que  incomodam minha noite.
Que perturbam meu dia.



Me perdi dentro do tempo, lutei contra o sentimento.
Uma cabeça cheia de idéias.
Uma alma quase vazia.
Fiz discurso entusiasmado.
Fiz um texto elaborado, mas faltava a melodia.

Não soube amar e hoje vivo a conscequência.
De tentar entender o que só deve ser sentido.
Pragmático demais.
Calculista demais.
Cartesiano demais, para algo que só bastava ser vivido. 

Hoje procuro rimas para as minhas palavras.
Hoje procuro concordância dentro da grafia.
Talvez só para te encontrar nos meus sonhos.
Talvez só para te encontrar algum dia.

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