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Poesias e Crônicas

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Marionetes de nós mesmos

Caros e caras, a gente é um monte de "coisa nenhuma" mesmo viu?
Temos a incrível capacidade de substituir  uma coisa em detrimento de outra, isso geralmente baseado no  nosso senso idiota de prioridades.
Quem já não viu um casamento destruido por causa do trabalho?
Na contra-mão disso, quem já não soube de uma carreira brilhante destruída por um relacionamento tenso?
Quem já não deixou de ir a um lugar para ir a outro, e depois se arrependeu até o último fiapo de pelo.
Sabe porque? Porque somos imediatistas e limitados. Nosso senso de causa e efeito é do tamanho de uma bactéria as vezes, e com isso invertemos as coisas e acabamos nos prendendo e nos auto-escravisando.  
Acabamos de citar um exemplo, o trabalho.
Tem pessoa que trabalha intermináveis horas por dia, com o discurso de ser um sacrifício em prol da família, mas de tanto trabalhar nem vê os filhos crescerem, e as vezes é pior, não vê que o chinelo está sendo usado pelo famoso "big Richard" , ou Ricardão como é conhecido aqui no Brasil.
Brincadeiras a parte, é preciso ler a vida, é preciso ter uma leitura do que importa, mas não só para aquele momento, mas sim também as conscequências de fazer ou não fazer, de ter ou não ter, de estar ou não estar num futuro próximo, para evitarmos nos tranformar em marionetes humanas do tempo, do poder, da fama, da moda, e outras condições mais.
Somos fundamentalistas as vezes, e o fundamentalismo "engessa" a gente.
Tem pessoas, que as vezes deixam de produzir algo bom só  para não descumprir um padrão.
Tem pessoas que as vezes deixam de ajudar alguém só para não perder missas ou cultos.
Tem pessoas que as vezes agridem outras em nome do amor.
Tem pessoas que as vezes são antipáticas com que não sorri.
Tem pessoas que as vezes não dão risadas das piadas dos outros só porque não sabem contar uma boa.
Tem pessoas que as vezes fazem chorar só porque não querem sorrir.
Tem pessoas boas que as vezes fazem coisas ruins só porque está na moda.
Que foda.
Tem pessoas que as vezes dançam conforme a música, só porque alguém pede.
Tem pessoas que as vezes dançam sem música alguma.
Tem pessoas que as vezes vivem, sem nunca terem nascido.
Zumbis sociais, zumbis religiosos, zumbis agnósticos, zumbis fanáticos.
Sem vontade, apenas se movendo conforme o vento.
Trabalhe o necessário
Ajude o necessário.
Sorria o necessário.
Chore o necessário.
Faça o bem o necessário.
Dançe o necessário.
Viva o necessário.
E lembre-se de que o seu  necessário termina quando atinge alguém.
Eu penso assim, e você?

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