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Poesias e Crônicas

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

TEM PATO TRABALHANDO

TEM PATO TRABALHANDO

Negativo meu jovem, se você pensa que se trata de uma historinha infantil, errou.
Na realidade, essa historinha não tem nada de infantil, é apenas mais uma de minhas sandices a respeito da condição humana de se comportar diante de algumas coisas da vida.


Bom gurizada, seguindo a linha texto de auto ajuda. (se bem que se alguém ler um texto de auto ajuda, não será mais auto-ajuda, pois quem leu, foi ajudado por quem escreveu, entendeu?) Não te culpo se a resposta for não.
Mas vamos lá.
Hoje falaremos do pato, sim do pato, o pato é uma ave e pertence a família anatidae pois apresentam adaptações.(já entenderemos o porque do assunto, siga firme ok?)
Pois bem, sabemos que pato voa, que o pato nada e que o pato anda.
Mas aí é que está a complexidade da coisa, como ele é um anatídeo as adaptações que ele sofreu na sua genética, não permitem que ele seja um exímio nadador, nem um ótimo voador, e muito menos um excelente andador. Sabe por que?
A ciência deve ter uma explicação bem legal para isso, mas a minha visão é menos complexa. Eu tenho certeza de que o pato apesar de fazer as três coisas, não consegue se destacar em nenhuma delas simplesmente por não ter se especializado em nenhuma delas.

O pato se disputar natação, vai perder para o marreco.
Se disputar vôo, vai perder para o albatroz
Se disputar uma corrida vai ficar bem atrás do galo.

A pergunta é: De que vale saber fazer várias coisas se não se sabe fazer nenhuma bem feita?

Quantos de nós já não fomos patos em nossas empresas, em nossas casas, em nossas tarefas? É óbvio que precisamos ter uma certa multifuncionalidade, mas além dessa característica, todos nós devemos ter alguma coisa em que sejamos realmente bons.
Tomem como exemplo algumas organizações e instituições, existem pessoas que se comportam como patos, nadam como patos, correm como patos, andam como patos, e como tal, vivem fazendo as coisas pela metade, ou vivem amargurando o esforço absurdo e desproporcional em desempenhar uma tarefa na qual alguém poderia fazer com os pés nas costas.
Aceitar desafios nas grandes organizações hoje em dia, não significa fazer sozinho, ou resolver sozinho, pois você muitas vezes poderá estar agindo feito um pato.
Se for para nadar e você não é tão bom assim, chame alguém medalha de ouro em natação.
Se for para correr e você precisa treinar mais ainda, então chame alguém do calibre de Usain Bolt (recordista olímpico dos 100 metros).
Se precisar andar muito, mas não é a sua praia, convoque alguém com fôlego de maratonista.
É claro que você pode fazer qualquer uma dessas tarefas, desde que você seja o melhor ou pelo menos capaz de cumprir e executar, caso contrário, se some aos que já fazem, sabem ou conseguem.
De nada adianta "se matar" em uma determinada tarefa, o que importa no fim de tudo é o resultado.
A expressão: "Coitadinho dele, se esforçou tanto", não existe meu querido, o que aparece são os números,  indicadores, resultados, portanto não empregue todo seu esforço e energia em algo no qual você não domina, esse é o princípio do sucesso, faça o que você sabe fazer de melhor, enquanto isso vá treinando, vá se aprimorando, vá adquirindo condições de ser o melhor naquilo em que se propõe a fazer. Muitas vezes para aprender é preciso se cercar dos melhores.
Se o pato fosse esperto, largava dos outros patos e andaria com o albatroz, até aprender voar direito, nadaria com o marreco para pegar as manhas, e correria com o galo para desenvolver a velocidade. E o máximo que aconteceria seria deixar de ser pato.
E você? É pato? Está agindo como pato?
Se liga criatura, pois além desses animais que podem ensinar, também existem os predadores nesta fauna de concreto.
Se o lobo chegar, o galo  se salva correndo e você vai "pra fita".
Se o jacaré aparecer, o marreco foge nadando rápido e você vira jantar.
Se o gavião atacar, o albatroz escapa voando e você.. já era meu nego.

Nao adianta gritar : Quack, quack...

Amanhã acorde diferente.

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